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Recentemente, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de oferecer transporte público gratuito no dia das eleições de outubro de 2024 foi recebida com entusiasmo pela população brasileira. No entanto, a cobertura jornalística desse evento trouxe à tona uma preocupante falta de ética por parte de alguns "repórteres", que alteraram os títulos das matérias para favorecer determinados grupos políticos.

Essa prática não apenas desrespeita os princípios fundamentais do jornalismo, como também mina a confiança do público na mídia. A manipulação de títulos para favorecer um grupo político é uma violação clara do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que preconiza a divulgação de informações de interesse público de forma honesta e transparente.

A decisão do STF e do TSE visa garantir que todos os eleitores possam exercer seu direito de voto sem impedimentos financeiros. No entanto, a distorção dessa notícia por alguns veículos de comunicação compromete a integridade do processo eleitoral e desinforma a população.

É essencial que os jornalistas mantenham seu compromisso com a verdade e a imparcialidade, especialmente em tempos de eleições, quando a informação correta e não tendenciosa é crucial para a democracia. A sociedade brasileira merece um jornalismo ético e responsável, que respeite os valores humanos e promova a transparência e a justiça.

NOTA DA REDAÇÃO: É importante ressaltar que a oferta de transporte por candidatos,  partidos políticos ou federações partidárias,  continua proibida, em conformidade com as regras eleitorais. 

Regulamentação 

O transporte de eleitoras e eleitores no dia da votação é regulado tanto pela Lei nº 6.091/1974 quanto pela Resolução do TSE nº 23.736/2024, que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral para as eleições municipais deste ano.  

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