Mortandade de Polvos Marinhos na "Lagoa" de Saquarema Alarma Moradores
Na manhã de 4 de novembro de 2024, uma cena preocupante chamou a atenção de moradores da Região dos Lagos. Nove polvos marinhos foram encontrados mortos na faixa marginal de proteção (FMP) da "Lagoa" de Saquarema, ao lado do Lake Shopping e nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Itaúna) da concessionária Águas de Juturnaíba.
Os polvos são bastante sensíveis à falta de oxigenação da água. Em ambientes com baixa oxigenação, como áreas poluídas ou eutrofizadas, eles podem sofrer uma série de problemas fisiológicos, incluindo anemia, que afeta diretamente a saúde e a sobrevivência desses animais.
A falta de oxigênio pode levar à morte de polvos e outros organismos aquáticos, pois eles dependem de oxigênio dissolvido na água para respirar. Além disso, a temperatura da água também desempenha um papel crucial, pois águas mais quentes retêm menos oxigênio, exacerbando o problema.
A comunidade aguarda respostas das autoridades e medidas para prevenir futuras ocorrências, com a esperança de proteger o delicado ecossistema da Lagoa de Saquarema.
Aqui estão algumas sugestões para melhorar a qualidade da água e proteger a vida marinha:
Reduzir a poluição: Controle e reduza o despejo de poluentes na água. Isso inclui lixo, esgoto não tratado e produtos químicos industriais. A conscientização pública e o fortalecimento da legislação ambiental são fundamentais.
Promover a revegetação: Plantar vegetação nativa ao redor de corpos d'água pode ajudar a filtrar poluentes e evitar a erosão do solo, que pode levar sedimentos prejudiciais para os cursos de água.
Implementar sistemas de tratamento de água eficientes: Investir em estações de tratamento de esgoto para garantir que os resíduos sejam adequadamente tratados antes de serem despejados nos corpos d'água.
Monitorar e controlar as atividades industriais: Garantir que indústrias que operam perto de corpos d'água sigam rigorosos padrões de descarte e controle de poluição.
Educando a comunidade: Programas de educação ambiental podem capacitar as comunidades locais a tomar medidas proativas para proteger seus recursos hídricos.
COMENTÁRIOS